martes, 22 de abril de 2014

Deusas: Nanã


Nanã anciã sábia

Lá na floresta, num claro clarão
no pântano escuro uma bela anciã,
na chuva mas forte, com muito trovão
vi à mulher mais sábia,  la estava Nanã.

Mulher misteriosa, da terra e do mar
rainha da morte e do renascimento
Tu tem a força da Deusa, 
da antiga mãe lunar.

Nanã a matriarca passiva
"Por aqui não passarás"
enfrentou aos metais do guerreiro
e como uma dragoa defendeu seu lar

Nanã velha dona dos búzios
sabe Deus os mistérios 
que tu podes revelar.
mulher solitária, mulher dona da lama
flores de lótus puras e brancas
fazes brotar no teu quintal

Avó Nanã, me acolha na sua sombra
tu que cuidas das profundezas,
 do lado escuro do lodaçal.

Rainha das chuvas
que é vida, que é morte.
rainha da tuas terras e abismos
por amor abra meus caminhos
me permita lhe visitar.

Imagem e texto ©Juliaro (todos os direitos reservados)


Nanã anciana sabia

Allí en la selva, en la claridad de un claro
en un pantano oscuro una bella anciana,
retumbando truenos de una lluvia muy fuerte
vi a la mujer mas sabia,  allí estaba Nanã.

Mujer misteriosa, de la tierra y del mar
reina de la muerte y del renascimento
Tu tienes la fuerza de la Diosa, 
de la antigua madre lunar.

Nanã la matriarca pasiva
"Por aqui no pasarás"
enfrentó los metales del guerrero
y como una dragona defendió su hogar.

Nanã vieja dueña de los buzios
sabe Dios los misterios 
que tu puedes revelar.
mujer solitaria, mujer dueña del barro
flores de loto puras y brancas
haces brotar en tu patio de atrás.

Abuela Nanã, me abrace en su sombra
tu que cuidas de las profundidades
 del lado oscuro del lodazal.

Reina de las lluvias
que es vida, que es muerte.
reina de tus tierras y abismos
por amor abra mis caminhos,
 permítame poderla visitar.

Imagen y texto ©Juliaro (todos los derechos reservados)

No hay comentarios:

Publicar un comentario