
lunes, 31 de octubre de 2011
Meus olhos no Acampa Sampa
Depois de ter "caceroleado" protestado, fazer sentadas, cortes de rua e apoiado milhares de protestos na minha querida Argentina, estava agora em Brasil, São Paulo dentro do Acampa Sampa.
E passei uma noite acampada no viaduto,
numa barraca emprestada.
Não sabia bem qual era o meu lugar, mas foi me achando, ao pegar o caderno e o lapis.
Os primeiros desenhos surgiram com o som do forró, o samba e mpb.
Encontrei varios amigos, loucos, artistas, palhaços, hippies e revolucionarios.
Conheci moradores de rua, argentos exiliados, punkis, e anónimos.
Tinha gente de todas as cores, todos os odores, todos os ideais. Era sureal.
Podia se sentir as esperanzas de revolução vibrando ao meu redor
Então peguei as tintas e pintei uma minha mensagem:
Ai comecei a me perguntar: onde está a Revolução?
E as imagens, onde meus olhos foram se pousando, me deram a respostas.
martes, 25 de octubre de 2011
Gotas y semillas
Dentro de la tierra
Ella Dormía.
Agua subterránea,
Le dio vida.
Las raíces rodeaban
El útero verde
Y un manto orgánico
La protegía.
Fue creciendo e expandiendo
Una gota, una semilla
Su límite el espacio
Y su corazón pura alegría.
Más con el tiempo y el consumo
Fue llegando la sequía
El agua ya no abundaba
y néctar ya no absorbía.
Fragilidad y soledad sin frescura
Peligraba en agonía
Cuando una lluvia de esperanzas
Tajo en gotas LA VIDA
Juliaro
jueves, 20 de octubre de 2011
Viento en la cara
Viento en la cara
Que el viento me pegue en la cara
Que duela, que refresque, que vuele
Que el aire se lleve los pensamientos viciados
Que los sacuda, los filtre, los disuelva
Que el viento me mueva, me active.
Que me tiña los cabellos de arcoíris
Que me alegre, que me transforme en luz
y me despierte de esta ilusión.
Juliaro
20/10/2011
Vento na cara (português)
Que o vento bata na minha cara
Que doa, que refresque, que voe
Que o ar leve-se os pensamentos viciados
Que os chacoalhe, os filtre , os disolva.
Que o vento me mexa, me ative.
Que me tinja os cabelos de arco íris
Que me alegre, que me transforme em luz
E me acorde desta ilusão
Juliaro
20/10/2011
jueves, 13 de octubre de 2011
Imagina
Sube na motanha
encontra a árvore
e deita.
Sente as raizes,
cheira a terra,
imagina o sangue.
Pois subindo se vê melhor
encontrando se pode cheirar
deitando se começa a sonhar.
Mas sempre Imagina,
pois imaginando somos divinos
imaginando, se chega à visão.
Juliaro em portugues
Imagina
encuentra el árbol
y recuéstate.
Siente las raices,
huele la tierra,
imagina la sangre.
Pues subiendo se ve mejor
encontrando se puede oler
recostado se comienza a soñar.
Mas siempre Imagina,
pues imaginando somos divinos
imaginando, se llega a la visión.
Juliaro en español
Meu Jardim

No meu jardim só nacem coisas belas
flores de todas as cores,
folhas cheirosas,
cipos espiralados...
E não é que não nacem coisas tortas,
mas até na torticie eu vejo a beleza
uma mancha que vira gota de sereno
nada está errado, tudo esta certo.
Porque minhas plantinhas
foram semeadas com esperança
regadas com abundância
e admiradas com ternura.
por isso no meu jardim
só cultivo o amor.
Juliaro
miércoles, 12 de octubre de 2011
Gotas de fuego
era calor que brotaba desde su interior
y la envolvía.
Mas eran gotas no eran llamas.
En espiral meditaba.
La pecepción se hizo imperceptible
y sus ojos se cerraron.
Mas ahora su vision era plena
Juliaro